quinta-feira, 12 de julho de 2012

NOTA DE AGRADECIMENTO

 

Nossa Escola esta muito bonita!

Tudo issso foi feito por pessoas que acreditam que a união faz a força. 

Nós que fazemos a Escola Padre Ibiapina queremos agradecer a todos que colaboraram para que isso acontecesse.

Que Deus continue iluminando a vida e as boas ações de todos.

Muito obrigado mesmo.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Olimpíada do Conhecimento

A Olimpíada do Conhecimento é uma competição entre as Escolas Ibiapina e Gerôncio Nóbrega, estudantes  mostram seus conhecimentos.

Os quesitos de avaliação são definidos a partir do conteúdo trabalhado com os alunos, o  desempenho dos alunos na Olimpíada do Conhecimento forma um conjunto de indicadores que ajuda as escolas a avaliar a qualidade da educação, esses indicadores apontaram as tendências educacionais e mudanças na metodologia aplicada, também orientam o ocrpo docente nas suas prátics direcionadas ao melhor processo de ensino-aprendizagem dos alunos.

Além de mostrar aos pais o talento dos seus filhos, a Olimpíada do Conhecimento é a vitrine da qualidade da educação destas escolas.

Em breve mais informações

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Vem, me dê a mão

A solidariedade precisa ser trabalhada com as crianças todo dia, em casa e também na escola. Só assim elas aprenderão o quanto é importante ajudar o próximo


A  gratidão de quem recebe um benefício é sempre menor que o prazer daquele que o faz", já dizia sabiamente o escritor Machado de Assis no conto Almas Agradecidas, na Série Bom Livro (Ed. Ática). Estudos mostram que após a pessoa promover uma atitude solidária, o cérebro libera a substância endorfina, provocando sensação de felicidade. Há 11 anos, os 490 alunos do colégio particular Batista Eleutério Rocha, da cidade de Pedreiras (MA), compartilham desse sentimento. Imbuídos de um grande espírito solidário, eles "adotam" uma escola pública municipal para distribuir brinquedos e lanches e fazer apresentações culturais. Em Boa Vista (RR), outro exemplo: no Centro Educacional Objetivo Macunaíma os 590 estudantes se reúnem para entregar doações a instituições carentes.

Na cidade gaúcha de Nova Prata, os 1200 alunos do Instituto Estadual de Educação Tiradentes arrecadaram alimentos, roupas, livros... para distribuir aos necessitados num projeto chamado Gincana Solidária. De norte a sul do país são inúmeros os projetos criados por professores visando ao bem estar do próximo. "Pesquisas recentes revelam a importância de valores como a solidariedade serem trabalhados nas escolas e o quanto é essencial para as crianças praticá los desde pequeninas", diz Luciene Tognetta, coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

EXERCÍCIO DIÁRIO
Segundo a educadora, o conceito de solidariedade nas escolas é construído por meio do convívio social, dia após dia, pois é no cotidiano que as crianças desenvolvem as virtudes. "Por exemplo, quando há conflito entre dois alunos, o professor deve promover o diálogo entre eles: ao se expressarem e dizerem o que os incomoda eles aprendem a olhar o outro com generosidade", explica Luciene.

Mas a família também tem papel fundamental na construção desse caráter. "É preciso que a criança sinta a união de pais e irmãos e os vejam praticando a solidariedade entre eles mesmos", comenta o psicoterapeuta e educador Leo Fraiman (SP). Fisiologicamente, fazer o bem é muito saudável: estudo realizado pela Universidade de Harvard (EUA), com cerca de 2700 pessoas, apontou que ser solidário e praticar algum trabalho voluntário é benéfico ao coração e ao sistema imunológico, além de aumentar a expectativa de vida.

4 PASSOS QUE ESTIMULAM A SOLIDARIEDADE Para que o seu filho se torne um cidadão do bem — daqueles que auxiliam alguém a atravessar a rua, doam, emprestam...—, ele precisa ser motivado desde a infância. Veja como incentivá lo:

1- Ensine a compartilhar As crianças estão discutindo por um brinquedo? Simplesmente tire o delas e diga que você só o devolverá quando elas entenderem que devem brincar juntas ou aprender a emprestar. "Para não ter dor de cabeça, muitos pais preferem resolver o problema comprando um brinquedo igual para cada filho, reforçando o individualismo e gerando o egoísmo. O distanciamento das pessoas faz com que elas nunca enxerguem as necessidades do outro", diz o psiquiatra Içami Tiba (SP).

2 - Encoraje as iniciativas solidárias
Caso a escola esteja promovendo alguma ação solidária, estimule seu filho a participar. Melhor: pai e mãe devem se informar sobre o projeto e verificar como podem colaborar efetivamente. "Contribuir apenas com dinheiro é algo muito cômodo, preguiçoso. É importante que os pais expliquem para as crianças o significado de vestir a camisa, se engajar", avisa Fátima Balthazar, arte educadora e assessora pedagógica especialista em valores humanos (SP). Acima de tudo, mostre que devemos fazer o bem incondicionalmente, sem esperar nada em troca.

3 - Não trabalhe pela criança A sua não colaboração pode acontecer numa situação simples, como não ajudálo a arrumar a bagunça dos brinquedos. É importante que o pequeno entenda que cooperar com a mãe e o pai para manter a casa em ordem é ser solidário. Ensine que cada um deve dar o melhor de si para o outro e que quando a gente se ajuda todo mundo sai ganhando.

4 - Evite comparações
Se você tem um filho solidário e o outro não, respeite o jeito de agir de cada um e trabalhe para mudar o cenário. Observe com atenção o cotidiano da criança menos solidária e, ao perceber qualquer atitude generosa dela, elogie e a faça entender que aquilo é solidariedade. Mostre o quanto a outra parte ficou feliz e o bem estar que ela própria acabou sentindo. Incentive a a agir mais assim.

MUITO TRABALHO A FAZER Apesar de muitos brasileiros serem solidários e não medirem esforços para ajudar o próximo, ainda estamos caminhando muito devagar nesse sentido. Uma pesquisa recente realizada pela Charities Aid Foundation (instituição de caridade do Reino Unido) e o Instituto Gallup, em 153 países do mundo, avaliou que o Brasil ocupa a 76ª posição no ranking mundial de caridade. Somos menos solidários que a média da população mundial! Os países mais altruístas são Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Irlanda e Suíça. Está aí um bom motivo para desenvolvermos a solidariedade desde a infância.

ENTRE NESTE JOGO!
No livro A Formação da Personalidade Ética: Estratégias de Trabalho com Afetividade na Escola, a educadora Luciene Tognetta ensina jogos que desenvolvem as virtudes na criança. Que tal sugerir a diversão abaixo na escola de seu filho — ou aproveitá-la para brincar em casa?

• Como montar: escreva as virtudes em tiras de papéis (solidariedade, respeito, tolerância, polidez, gratidão...) e coloque cada uma num envelope.

• Regra do jogo: as crianças sentam se em círculo e os envelopes são espalhados no meio da roda. Uma delas escolhe um e lê a virtude sorteada. Você ou o professor organizam a discussão sobre a virtude perguntando, em primeiro lugar, se todos compreendem seu significado. Depois discutem, dão exemplos de como ela pode fazer parte do cotidiano e questionam se já a exercitaram naquele dia.

O bom uso da tecnologia

A educadora alemã Martina Roth, defende uma transformação do processo de ensino e aprendizagem que prepare as crianças para enfrentar as novidades do século 21, com um currículo em que os projetos substituam as aulas.


Formar jovens aptos a lidar com as novas exigências deste século é uma meta que só será alcançada com uma transformação sistêmica da Educação, com intervenções no ambiente escolar e no currículo. Essa é a opinião da alemã Martina Roth, mestre em Pedagogia, doutora em Filosofia e diretora de Estratégia, Pesquisa e Política da Educação Global da empresa de tecnologia Intel. Ela já participou da implementação de programas educativos em cerca de 50 países de três continentes e de alianças estratégicas para iniciativas globais, ao lado de representantes de entidades mundiais, como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Em entrevista a NOVA ESCOLA, Martina fala sobre como a tecnologia pode modificar a dinâmica de ensino e aprendizagem e cita as experiências bem-sucedidas de outras nações, que podem servir como referência para as escolas brasileiras.

Vivemos uma época caracterizada pelo avanço das tecnologias e pelo surgimento de novos paradigmas de aprendizagem. O que cabe à escola nesse sentido?
Martina Roth -
As exigências e oportunidades relacionadas às tecnologias hoje são enormes para todos os países. Para lidar com isso, é essencial pensar em meios de desenvolver nas escolas as habilidades que as crianças precisarão para enfrentar o século 21, como pensamento crítico, capacidade para resolver problemas e tomar decisões, boa comunicação e disposição para o trabalho colaborativo. As nações que trabalham para integrar essas novas habilidades à prática escolar e propiciam, por exemplo, uma relação mais próxima entre professores e alunos e um atendimento quase personalizado às necessidades deles têm mais chances de avançar. Nesses países, o sistema político dá suporte à transformação sistêmica na Educação. O mais importante é garantir que toda criança tenha acesso ao ensino e à tecnologia de forma igualitária.

De que forma o uso das tecnologias altera o trabalho do professor e a relação dos alunos com o estudo?
Martina -
No momento em que se oferecem computadores às crianças e aos professores - e o Brasil já está começando a fazer isso -, há duas situações possíveis. O docente pode usar o computador apenas para preparar o material para as aulas. Mas ele também pode se valer da tecnologia para estabelecer uma metodologia diferente, um novo tipo de relação com o aluno, muito mais personalizado, e isso me parece o mais importante. A tecnologia permite o trabalho individual e em grupo de maneira mais eficaz. O aluno, quando está em casa, consegue se comunicar com o grupo da escola, os pais podem observar seus avanços e o processo de aprendizagem ocorre de forma mais natural e espontânea. O estudante fica em contato com o conhecimento não apenas no período em que está na escola mas também no restante do tempo. É claro que, no caso dos professores, há uma transformação cultural importante acontecendo e toda transformação exige algum nível de esforço. Eu creio que é uma mudança positiva. A experiência nos mostra que os professores que já estão envolvidos em programas de treinamento estão muito mais motivados a ir além na prática pedagógica para aprender cada vez mais sobre as tecnologias e sobre como utilizá-las em salas de aulas.


 

Prêmio Victor Civita






Pela 15ª vez, a Fundação Victor Civita reconhecerá, através do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10, experiências educativas de qualidade que foram elaboradas e realizadas por professores, diretores, coordenadores pedagógicos e orientadores educacionais nas escolas de ensino regular de todo o Brasil.




Para concorrer, não é preciso pensar em um projeto mirabolante. O importante é mostrar como os trabalhos - que devem ter sido realizados e concluídos entre fevereiro de 2011 e junho de 2012 - impactaram a aprendizagem. Segundo a organização da premiação, são valorizados projetos que tenham:
- bom planejamento de trabalho;
- diagnóstico inicial do conhecimento dos alunos;
- clareza quanto ao conteúdo do trabalho e a seu objetivo;
- documentação por fotos, vídeos, registros dos alunos e etc.

Os interessados em concorrer ao prêmio já podem começar a reunir seus materiais, pois as inscrições abrirão no dia 08 de junho e duram um mês. No site do Educador Nota 10* é possível ver mais dicas sobre como escrever o relato do projeto e como se inscrever. Os participantes deverão preencher uma ficha e anexar o projeto. Só é permitido um trabalho por concorrente. O regulamento já está disponível na mesma página.

O Prêmio é dividido nas categorias Professor Nota 10, que selecionará 10 profissionais, e Gestor Nota 10, que atribuirá o prêmio a um profissional. Cada um dos 11 vencedores receberá R$ 15 mil. Um dos dez professores será eleito o Educador do Ano de 2012, que também terá direito a um curso de pós-graduação na instituição que escolher. Além disso, a escola onde o Gestor Nota 10 trabalha ganhará R$ 10 mil.

Além de reconhecer o trabalho educacional feito nas escolas, o prêmio vem transformando a própria vida de muitos professores do país. Audrea da Costa (foto), educadora do Rio Grande do Sul e uma das vencedoras da edição de 2009, realizou um antigo sonho depois de ter conquistado o prêmio: prestou e foi aprovada no concurso para a escola de música do Instituto Federal do Rio Grande do Sul. Seu projeto premiado tinha como objetivo estimular a criação musical dos alunos usando textos, instrumentos musicais, sons de gravações feitas ao acaso e software de áudio.

Todos os projetos vencedores do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 e as histórias por trás deles estão registrados no site do prêmio - com fotos, reportagens e vídeos. Inspiração é o que não falta!

*Prêmio Victor Civita Educador Nota 10

Pais e escolas, parceria necessária

PAIS FISCAIS E PAIS AUSENTES


Embora haja um consenso sobre o tema, na prática participar da vida escolar dentro do espaço educativo é uma equação delicada. De um lado, não é verdade que as escolas desejem sempre a participação dos familiares, que podem trazer mais críticas, ingerência e confusão de papéis. De outro, os pais nem sempre estão prontos a marcar presença, envolvidos numa rotina intensa de trabalho. A verdade é que, nesse campo, estamos todos aprendendo. Até 20 anos atrás, ainda era incomum que os pais participassem da educação dos filhos, quanto mais da vida escolar. O papel deles era entregar as crianças no portão, e os dois lados mantinham contatos formais esporádicos. De acordo com o pesquisador Joe Garcia, doutor em educação pela PUC-SP, isso está mudando. “Observo o surgimento de uma nova atitude nas escolas, mais em sintonia com a nossa época”, revela. “Cada vez mais, buscam abrir novos canais de diálogo, bem como os pais se mostram mais dispostos a colaborar.” Para ele, há vários níveis possíveis de participação. O mais básico – do qual, porém, boa parte das famílias brasileiras ainda está distante – é o apoio à aprendizagem em casa.

A partir daí, pode haver um envolvimento progressivo, que vai da participação nas reuniões formais e informais, passa pela atuação em eventos como voluntários e chega à participação em decisões colegiadas. É o caso do Colégio São Domingos, em São Paulo, que tem a Fundação São Paulo (a mesma da PUC) como mantenedora principal. Completando 50 anos em 2009, o São Domingos se diferencia pela gestão participativa, segundo o diretor Silvio Barini Pinto. Lá é frequente ver, por exemplo, um pai fotógrafo realizar oficinas para os alunos. Mas o sistema de gestão estabelece também que os pais tenham assento no Conselho de Escola e se tornem responsáveis pelas decisões, inclusive para garantir o acompanhamento do que foi combinado.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Historias em quadrinhos


Quadrinhos, charges, cartoons – promova a produção textual
em sala de aula através destas leituras que encantam tanto as crianças!
A proposta de atividade a seguir é para alunos que já são alfabetizados e que iniciaram suas produções de texto.

Os alunos tem, desde as fases iniciais, um encantamento pelos quadrinhos. As histórias tem ações rápidas, de fácil compreensão e provocam boas risadas nas crianças.

O gosto pela leitura muitas vezes começa pelos quadrinhos, pois é um tipo de texto que torna o ato de ler divertido. Há determinadas histórias que foram lidas por muitas vezes pelo mesmo aluno, pois o infante identifica-se com as personagens e situações expostas.

É importante que o professor aproveite essa fase dos quadrinhos, pois a tendência é que esse período passe, fato este necessário, uma vez que o aluno precisa ter contato com outros tipos de literatura.

Primeiramente, o professor deve selecionar algumas revistas em quadrinho, de preferência as mais antigas, pois as crianças precisarão recortá-las.

O educador distribui para cada aluno uma folha de papel A4 em branco, que deverá ser dobrada ao meio, de modo que fique com duas faces brancas.

Após a entrega das folhas, para cada aluno o professor distribuirá uma revista em quadrinhos. E então, o educador terá três opções de atividades. Vejamos:

Primeira: Pedir que os alunos escolham uma história e a reformule. Neste caso, os estudantes não poderão mudar a figura e a disposição das personagens em cada quadrinho. O único intuito nesta atividade é fazer com que eles criem novos diálogos ou até mesmo novas situações às personagens sem, contudo, modificar o ambiente, as personagens e os objetos de cada cena. Os alunos deverão recortar cada quadrinho e modificar apenas os diálogos das personagens para iniciarem a montagem da história em quadrinhos.

Segunda: Solicitar que os alunos escolham as personagens e seus posicionamentos em cada quadrinho, os objetos de cada cena, a seqüência da história, etc. Depois, os infantes deverão escrever diálogos para cada quadrinho que montou.

Terceira: Neste caso, além das solicitações da segunda opção, o professor deverá sugerir que os pupilos recortem diálogos aleatórios para sua colagem. Ou seja, o estudante não criará diálogos, mas deverá escolher ao longo das histórias dos quadrinhos falas compatíveis e mais coerentes possíveis com a cena montada.

É importante que o professor explique como o aluno deverá montar a história em quadrinhos na folha em branco e enfatize a necessidade da história ter um sentido lógico: começo, meio e fim. Além disso, o educador deverá explanar a importância da história em quadrinhos ter um objetivo: de entreter (cômico), de passar um moral (ensinamento), de fazer uma crítica (sátira), etc.

Essa atividade desenvolve a escrita, o sentido de coerência pela associação da imagem (cena) com o diálogo, a coordenação, a criatividade, o gosto pela leitura e produção de texto, além da integração entre professor-aluno e aluno-aluno.
Observação: O educador pode fazer os mesmo processos apontados com: a charge, o cartoon, as tirinhas, etc.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

Afetividade na sala de aula

Segundo Libâneo, os aspectos sócio-emocionais cooperam para a relação professor-aluno. Esses, de acordo com o autor, referem-se aos vínculos afetivos entre professor e alunos, bem como às normas e exigências objetivas que regem o procedimento dos alunos.
Vale ressaltar que a afetividade a qual o autor assinala, não refere-se ao carinho do professor para com determinada criança. Mas uma afetividade voltada para a relação do professor em relação ao contexto grupal, de forma que o professor adote uma postura afetiva e positiva com o mesmo, onde exerça sua autoridade (não autoritarismo).
De acordo com Gadotti, alguns valores que até então são interditados na escola devem ser resgatados, tais como: sentir a presença do outro, sentir-se bem, perceber o olhar, o abraço, compreender o olhar das crianças.
As boas inter-relações promovem um ambiente mais agradável e com isso possibilitam a oportunidade de um processo de ensino aprendizagem mais eficaz. Boas relações se manifestam por meio de diálogo, troca, paciência, compreensão, tolerância.
Contudo, a questão das regras em sala de aula também é importante para a organização, assim como em qualquer outro contexto de convivência.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

PRÊMIO ESTADUAL DE REDAÇÃO – JOÃO PEDRO TEIXEIRA

A SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEE , em conformidade com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica e considerando o Decreto nº 32.857, de 02 de Abril de 2012, publicado no DOE em 03 de Abril de 2012, que instituiu o respectivo prêmio, no uso das suas atribuições, torna público a abertura do processo seletivo do PRÊMIO ESTADUAL DE REDAÇÃO - JOÃO PEDRO TEIXEIRA e estabelece as regras do Prêmio em comento, nos termos seguintes:

Art. 1º - O PRÊMIO ESTADUAL DE REDAÇÃO - JOÃO PEDRO TEIXEIRA é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Educação, por intermédio da Gerência Operacional de Integração Escola Comunidade – GOIESC, em atendimento ao que preconiza a Declaração Universal dos Direitos Humanos com relação ao direito e à liberdade de todos os povos e de todas as nações.

Art. 2º - O PRÊMIO ESTADUAL DE REDAÇÃO - JOÃO PEDRO TEIXEIRA tem como objetivos estimular e promover o conhecimento da história de João Pedro Teixeira e das lutas camponesas na Paraíba; contribuir para a formação da consciência crítica de estudantes e professores das escolas da rede estadual; promover e divulgar as Ligas Camponesas Paraibanas como parte do patrimônio histórico cultural brasileiro por meio de produções textuais de estudantes do Ensino Fundamental e Médio e da Educação de Jovens e Adultos.

Art. 3º - O PRÊMIO ESTADUAL DE REDAÇÃO - JOÃO PEDRO TEIXEIRA se destina a quatro seguimentos: 1) Ensino Fundamental – anos iniciais; 2) Ensino Fundamental – anos finais; 3) Ensino Médio; 3) Educação de Jovens e Adultos.

Parágrafo 1º- Para efeito deste Prêmio, são definidas as categorias por gênero textual, vinculadas as respectivas etapas ou modalidades de ensino, quais sejam: I – POEMA: anos iniciais do Ensino Fundamental; II – ARTIGO DE OPINIÃO: anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio (prosa); III – MEMÓRIAS: Educação de Jovens e Adultos (prosa).



DA PREMIAÇÃO Art. 8º – A premiação será dada conforme categoria: I – POEMA: anos iniciais do Ensino Fundamental: 14 computadores (1 por GRE), adquiridos especificamente para este fim; II–ARTIGO DE OPINIÃO: anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio: 14 computadores (1 por GRE), adquiridos especificamente para este fim; III–MEMÓRIAS: Educação de Jovens e Adultos: 14 computadores (1 por GRE), adquiridos especificamente para este fim.


A afetividade e sua influência na aprendizagem da criança


O aspecto afetivo tem uma profunda influência sobre o desenvolvimento intelectual da criança, pode acelerar ou diminuir o ritmo de desenvolvimento, além de determinar sobre que conteúdos a atividade intelectual se concentrará. Na teoria de Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: um cognitivo e outro afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. O afeto inclui sentimentos, interesses , desejos, tendências, valores e emoções em geral. Piaget aponta que há aspectos do afeto que se desenvolve.

São várias as dimensões, que o afeto apresenta, incluindo os sentimentos subjetivos (amor, raiva, depressão) e aspectos expressivos (sorrisos, gritos, lágrimas). Na sua visão, o afeto se desenvolve no mesmo sentido que a cognição ou inteligência. E é responsável pela ativação da atividade intelectual.

Analisando os vários livros de Piaget percebe-se que este descreveu cuidadosamente o desenvolvimento afetivo e cognitivo do nascimento até a vida adulta, centrando-se na infância. Com suas capacidades afetivas e cognitivas expandidas através da contínua construção, as crianças tornam-se capazes de investir afeto e ter sentimentos validados nelas mesmas.

Neste aspecto, a auto-estima mantém uma estreita relação com a motivação ou interesse da criança para aprender. O afeto é o princípio norteador da auto-estima. Após desenvolvido o vínculo afetivo, a aprendizagem, a motivação e a disciplina como 'meio' para conseguir o autocontrole da criança e seu bem estar são conquistas significativas.



Afetividade na educação infantil

Na teoria de Jean Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerando como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. Afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral.

La Taille & Vygotsky (apud La Taille et al., 1992), explicam que o pensamento tem sua origem na esfera da motivação, a qual inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoção. Nesta esfera estaria a razão última do pensamento e, assim, uma compreensão completa do pensamento humano só é possível quando se compreende sua base afetivo-evolitiva.

No âmbito da educação infantil, a inter-relação da professora com o grupo de alunos e com cada um em particular é constante, dá-se o tempo todo, na sala, no pátio ou nos passeios, e é em função dessa proximidade afetiva que se dá a interação com os objetos e a construção de um conhecimento altamente envolvente.
Essa inter-relação é o fio condutor, o suporte afetivo do conhecimento, neste caso, o educador serve de continente para a criança. Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas tomam um sentido, um peso e um respeito, enfim, onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um útero acolhe um embrião.

A escola, por ser o primeiro agente socializador fora do círculo familiar da criança, torna-se a base da aprendizagem se oferecer todas as condições necessárias para que ela se sinta segura e protegida. Portanto, não nos restam dúvidas de que se torna imprescindível a presença de um educador que tenha consciência de sua importância não apenas como um mero reprodutor da realidade vigente, mas sim como um agente transformador, com uma visão sócio-crítica da realidade.

A criança ao entrar na escola pela primeira vez, precisa ser muito bem recebida, porque nessa ocasião dá-se um rompimento de sua vida familiar para iniciar-se uma nova experiência, e esta deverá ser agradável, para que haja um reforço da situação.

O profissional da educação procura alternativas e se depara inúmeras vezes com a dificuldade que tem em enfrentar os desafios do aluno, com as suas próprias deficiências e, sobretudo, em se ver fazendo parte neste processo, que é antes de tudo uma troca, possibilita uma busca de transformações para o processo de ensino diário. Somente quando o professor vir que não vê é que algo novo poderá surgir. O afeto do professor, a sua sensibilidade e a maneira de se comunicar vão influenciar o modo de agir dos alunos. Se o professor se expressa de forma agradável ou de forma dura, criará mais motivação no aluno do que um ambiente neutro. Contudo, tal expressão deve ser moderada; nem amigável demais, nem exageradamente dura. O afeto refere-se a atitudes e sentimentos expressados ou presentes no ambiente.
Sua maneira de ser, atuar e falar é muito significativa. O professor pode ser frio, distante, desinteressado ou pode ser alegre, amável e se interessar pessoal e individualmente pelos alunos. Também a sala pode ser fria, sem nenhuma decoração, ou pode ter avisos, quadros, plantas, animais e trabalhos artísticos. Isto vai afetar os sentimentos e atitudes dos alunos.

Um ambiente frio e triste não produz motivação para aprender. A sala deve ter cores e decorações para criar um ambiente de aceitação.
Por "tom afetivo" não devemos entender que o educador deva se comportar como um aluno, ou que não exija respeito. Ele pode ser muito amável e até amigável, sem se pôr a brincar com eles.
Quando a criança nota que a professora gosta dela, e que a professora apresenta certas qualidades como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude democrática, a aprendizagem torna-se mais facilitada; ao perceber os gostos da criança, o professor deve aproveitar ao máximo suas aptidões e estimulá-la para o ensino.
Ao contrário, o autoritarismo, inimizade e desinteresse podem levar o aluno a perder a motivação e o interesse por aprender, já que estes sentimentos são conseqüentes da antipatia por parte dos alunos, que por fim associarão o professor à disciplina, e reagirão negativamente a ambos.
A todo o momento, a escola recebe crianças com auto estima baixa, tristeza, dificuldades em aprender ou em se entrosar com os coleginhas e as rotulamos de complicadas, sem limites ou sem educação e não nos colocamos diante delas a seu favor, não compactuamos e nem nos aliamos a elas, não as tocamos e muito menos conseguimos entender o verdadeiro motivo que as deixou assim.
E isso precisa mudar!!!!