domingo, 30 de dezembro de 2012

Mensagem de Ano Novo


2012 foi um ano cheio de conquistas e realizações, conseguimos estar entre as 10 melhores escolas da Paraíba; entre 804 escolas ficar  no 6o lugar é uma grande conquista, obtemos um IDEB 4.6, e no IDEB PB  novamente mostramos nosso potencial, obtivemos uma nota 5.0. 

Ao longo desse ano tivemos vários eventos e tudo foi possível com o empenho dos professores e funcionários, a nossa maior força nestes que fazem a educação, desde o  professor do 1 ao 5 ano, a todo o pessoal da escola, merendeiras, auxiliares de serviços, porteiro, vigia, recreador, nossa coordenadora e diretora adjunta; todos fazem a nossa escola destacar-se e ser referencia não apenas em Soledade, mas em toda a Paraíba. 




Fomos  vencedores dos Prêmios Escola de Valor e Mestres da Educação, neste ultimo todo o mérito para a Profa. Célia Xavier.
  

Agradeço todo esse sucesso antes de qualquer coisa a Deus, sei que algumas virtudes e vitorias humanas são louvadas e celebradas por todos, devemos lembrar que nosso Deus está em tudo que nos cerca e em tudo que acontece; tenho que agradecer também a todos que fazem nossa escola, nosso professores, funcionários, coordenação e direção.

Mas a beleza da caminhada...
Depende dos que vão conosco!
Assim, neste NOVO ANO que se inicia
Possamos caminhar mais e mais juntos...
Em busca de um mundo melhor, cheio de PAZ, SAUDE, COMPREENSÃO e MUITO AMOR.
O ano se finda e tão logo o outro se inicia...
E neste ciclo do "ir" e "vir"
O tempo passa... e como passa!
Os anos se esvaem...
E nem sempre estamos atentos ao que
Realmente importa.
Deixe a vida fluir
E perceba entre tantas exigências do cotidiano...
O que é indispensável para você!
Ponha de lado o passado e até mesmo o presente!
E crie uma nova vida... um novo dia...
Um novo ano que ora se inicia!
Crie um novo quadro para você!
Crie, parte por parte... em sua mente...
Até que tenha um quadro perfeito para o futuro...
Que está logo além do presente.
E assim dê início a uma nova jornada!
Que o levará a uma nova vida, a um novo lar...
E aos novos progressos na vida!
Você logo verá esta realidade, e assim encontrará A maior Felicidade...e Recompensa... Que o ANO NOVO renova nossas esperanças,
E que a estrela crística resplandeça em nossas vidas
E o fulgor dos nossos corações unidos intensifique
A manifestação de um ANO NOVO repleto de vitórias!
E que o resplendor dessa chama Seja como a tocha Que ilumina nossos caminhos
Para a construção de um futuro, repleto de alegrias!
E assim tenhamos um mundo melhor!
À todos os meus colegas de trabalho que temos o mesmo ideal,
Amigos(as) que já fazem parte da minha vida,
Desejo que as experiências próximas de um ANO NOVO
Lhes sejam construtivas, saudáveis e harmoniosas.
Muita Paz em seu contínuo despertar!
Dê amor e carinho e receberá igual ou mais ...


O nosso caminho é feito Pelos nossos próprios passos...

Ruth Fragoso Mamede da Silva - Diretora Escolar.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Alunos do 5.º ano não podem dar erros de ortografia

MEC divulga as metas curriculares que serão recomendadas no próximo ano letivo e que deverão passar a obrigatórias nos anos seguintes. Em Português, há um novo domínio: a educação literária.
A versão final das metas curriculares para o Ensino Básico está fechada. O Ministério da Educação e Ciência (MEC) fixou os conhecimentos e as capacidades que os alunos devem dominar em cada ano nas disciplinas de Português, Matemática, Educação Visual, Educação Tecnológica e Tecnologias da Informação e Comunicação. No próximo ano letivo, as metas serão "fortemente recomendadas" nas escolas e deverão tornar-se obrigatórias nos anos seguintes.

Durante o período de discussão pública, a tutela recebeu 178 contributos, 90 dos quais de "sociedades científicas, associações de professores e outras entidades". O MEC adianta, em comunicado, que as propostas foram analisadas e desses contributos "foram integrados os elementos suscetíveis de enriquecer e melhorar os documentos iniciais".

Os professores de Matemática do Ensino Básico terão um caderno de apoio às metas curriculares com os suportes teóricos que sustentam os objetivos pretendidos. No 1.º ciclo, os temas são introduzidos de forma progressiva. Começa-se por "um tratamento experimental e concreto caminhando-se faseadamente para uma conceção mais abstrata e sistematizada dos diferentes conteúdos e procedimentos". Por exemplo, no 1.º ano, os alunos têm de saber contar até 100, descodificar o sistema de numeração decimal, subtrair números, contar dinheiro. No 2.º ano, conta-se até mil, multiplicam-se números naturais, resolvem-se problemas, situam-se objetos no espaço, medem-se distâncias e comprimentos. No 3.º ano, aumenta-se a contagem para um milhão e os alunos devem conhecer a numeração romana, efetuar divisões inteiras, medir com frações. No último ano do 1.º ciclo, é tempo de saber simplificar frações, multiplicar e dividir números racionais não negativos, reconhecer prioridades geométricas.

As metas de Matemática para o 2.º ciclo também estão definidas. "Os alunos deverão, à entrada do 3.º ciclo, mostrar fluência e desembaraço na utilização de números racionais em contextos variados, relacionar de forma eficaz as suas diversas representações (frações, dízimas, números mistos, percentagens) e tratar situações que envolvam proporcionalidade direta entre grandezas", lê-se no documento elaborado pelo MEC. No 5.º ano, é preciso saber efetuar operações com números racionais não negativos, aplicar propriedades dos divisores, reconhecer ângulos, entre outras matérias. No 6.º ano, as metas passam por conhecer e aplicar propriedades dos números primos, relacionar circunferências com ângulos, retas e polígonos, medir volumes de sólidos, entre outros exercícios. No 3.º ciclo, há mais metas definidas para os três anos. No 9.º ano, antes da passagem para o secundário, os alunos têm, por exemplo, de saber identificar factos essenciais da axiomatização da Geometria, bem como utilizar corretamente a linguagem da probabilidade.

Nas metas relativas à disciplina de Português, os domínios existentes - oralidade, leitura, escrita e conhecimento explícito da língua, agora denominado gramática - foram respeitados, acrescentando-se outro relativo à educação literária, para a qual foi criada uma lista de obras e textos literários para leitura anual, válida a nível nacional. No primeiro ano da escola, as crianças devem aprender a respeitar as regras e esperar a sua vez para falar. Articular palavras, partilhar ideias e sentimentos e conhecer o alfabeto são alguns dos objetivos que devem alcançar. No 2.º ano, já devem ser capazes de produzir corretamente um discurso oral, responder adequadamente a perguntas, apropriar-se de novos vocábulos. No ano seguinte, é tempo de operar com fonemas e monitorizar a compreensão. No 4.º ano, exige-se que os alunos saibam procurar informações em variados suportes de escrita, utilizar uma caligrafia legível, interpretar sentidos da linguagem figurada.

No 2.º ciclo, dão-se mais passos na disciplina de Português. Os alunos do 5.º ano devem ser capazes de escrever sem erros, escrever pequenas narrativas e colocar no papel o guião de uma entrevista. No final do 6.º ano, os estudantes devem saber fazer deduções e inferências e usar vocabulário diversificado e adequado. No 3.º ciclo, o nível de complexidade aumenta e é necessário saber produzir textos orais corretos, usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de organização e de coesão discursiva.

Promover a autonomia dos alunos Em Educação Visual, sublinha-se a importância de desenvolver a curiosidade, a imaginação, a criatividade dos alunos através de ações e experiências sistemáticas. "Neste sentido, as metas de Educação Visual pretendem estimular um universo de conhecimentos abrangentes, incentivar a assimilação de conhecimentos em rede, em que as informações são sincronizadas, permitindo alcançar uma educação em que o conhecimento circula, progride e se difunde", refere-se nos propósitos definidos pelo MEC. Técnica, representação, discurso e projeto são os domínios que sustentam as metas da disciplina.

No 2.º ciclo, as metas concentram-se nos materiais básicos de desenho, nos elementos que constituem a forma, a narrativa visual, a cor, o espaço. No 3.º ciclo, a representação de formas geométricas, o desenho expressivo, o design, a perceção visual e a construção da imagem são áreas a explorar com objetivos assumidos e para cumprir.

Articular conteúdos e expandir conhecimentos são os principais objetivos a respeitar na disciplina de Educação Tecnológica. "Esta dinâmica, que pressupõe a experiência e o erro como instrumentos, incentiva a reflexão e impulsiona o pensamento divergente." Nesse sentido, as metas incidem nas experiências práticas e num ensino focado na ampliação do conhecimento como um dos fatores diferenciadores desta área. E há quatro domínios que se destacam: técnica, representação, discurso e projeto.

Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nos 7.º e 8.º anos de escolaridade aparecem no horário como uma disciplina semestral ou anual, com uma forte componente prática e organizada nos domínios de informação, produção e comunicação e colaboração. A segurança surge como tema transversal. "Os alunos devem ser, desde o seu primeiro momento, nas aulas desta disciplina, utilizadores ativos dos computadores, das redes e da Internet." Os professores, por seu turno, devem criar situações que promovam a autonomia dos alunos. As metas das TIC devem ser vistas como objetivos finais de aprendizagem e não como uma lista de conteúdos a transmitir de uma forma sequencial.

"A definição da planificação para cada ano de escolaridade deverá ser desenvolvida de forma autónoma pelo professor, em função de uma cuidada avaliação diagnóstica". As aulas de TIC devem assim estimular a participação dos alunos em pequenos projetos, a resolução de problemas e incidir em exercícios práticos contextualizados. "A avaliação dos alunos nesta disciplina tem de ser articulada de forma coerente com o seu carácter prático e experimental", sublinha-se no documento.

MEC acaba com atuais planos de recuperação de alunos com dificuldades


O Ministério da Educação decidiu acabar com os planos de recuperação de alunos com fracos resultados escolares, deixando às escolas a escolha de outras medidas que entenderem mais adequadas à avaliação e promoção do sucesso escolar.
O despacho, hoje anunciado e já enviado para publicação em Diário da República, "elimina os até aqui chamados planos de recuperação, de acompanhamento e de desenvolvimento, previstos na legislação".Em comunicado, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) afirma que termina assim "a elevada carga burocrática" provocada nas escolas em determinados momentos do ano letivo, retirando tempo aos professores" para se dedicarem ao trabalho efetivo com os alunos".

O MEC defende que o diploma vem na sequência da pretendida autonomia das escolas na tomada de decisões, de forma a garantir uma avaliação "cada vez mais rigorosa e exigente e um acompanhamento mais eficaz".

No final de maio, o Governo havia já aprovado em Conselho de Ministros o fim do Plano Individual de Trabalho (PIT), obrigatório para os alunos com excesso de faltas, no âmbito do novo Estatuto do Aluno.
O ministro da Educação, Nuno Crato, explicou na altura que ficariam igualmente ao critério das escolas as medidas a aplicar em cada situação.

De acordo com o texto hoje divulgado pelo MEC, incentiva-se agora as escolas a que, após detetadas as primeiras dificuldades, de imediato se implantem um conjunto de atividades pedagógicas contempladas na legislação em vigor.

O despacho normativo agora em causa regulamenta a avaliação e certificação de conhecimentos no ensino básico, bem como as medidas de promoção do sucesso escolar que podem ser adotadas pelas escolas no acompanhamento aos alunos.

São também definidas as condições para a frequência do período de acompanhamento extraordinário aos alunos do 4.º e 6.º anos, depois da primeira fase de provas finais e das reuniões de avaliação, que podem usufruir de um prolongamento da duração do ano letivo.

A segunda fase destas provas é obrigatória para os alunos que obtenham negativa a Português ou a Matemática.

A medida, conforme havia já anunciado o ministro, visa dar "uma segunda oportunidade" àqueles alunos, procurando "consolidar os conhecimentos e capacidades nas duas áreas estruturantes do currículo", numa fase fundamental de transição entre ciclos.

Estão dispensados da realização das provas finais do 2.º e 3.º ciclos os alunos inseridos em percursos curriculares alternativos e no ensino vocacional, bem como em programas de educação e formação ou que não tenham o português como língua materna.

Por outro lado, é introduzida a realização de provas de equivalência à frequência no final do 2.º ciclo do ensino básico em disciplinas não sujeitas a prova final, "dando aos alunos mais uma oportunidade de progressão para os ciclos seguintes, depois de um acompanhamento adaptado às dificuldades verificadas".

As provas de equivalência à frequência incidem sobre os conteúdos dos programas, têm como referência as metas curriculares estabelecidas para os três ciclos e contemplam uma prova oral, no caso de Português, Português Língua Não Materna e línguas estrangeiras.

Realizam-se em duas fases em todos os ciclos e destinam-se aos alunos autopropostos.

“As tecnologias sem o professor não funcionam”




"A escola não vai mudar por decreto, mas quando os melhores professores vão buscar ferramentas, experimentam e dizem aos outros que são boas!" O repto de Carlos Fiolhais resume o debate sobre "Novas Tecnologias", promovido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Uma mãe na plateia pede a palavra. Abre-se o debate à assistência da conferência "Novas Tecnologias", inserida no ciclo Questões-Chave da Educação, promovido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. O microfone chega-lhe às mãos. Sobre as intervenções de Jeroen van Merriënboer, Secundino Correia e João Paiva, os três oradores reunidos no auditório da Faculdade de Ciências do Porto, a participante não vai colocar nenhuma questão. Quer, antes, partilhar a experiência do seu filho com a tecnologia: "Usou o tabletmuito antes do lápis, por isso, o que nós chamamos de nova tecnologia para ele é a antiga. O lápis é a nova tecnologia dele."

Caneta, caderno, giz, quadro preto, acetatos, retroprojetor, vídeo, televisão, computador, portátil, quadro interativo, wireless... Certamente incompleta, a lista lembra a presença, a cada tempo, de alguma "nova" tecnologia na sala de aula. Fica em suspenso a discussão sobre o velho e o novo para as crianças. Apenas uma ideia: "Quando chegam as tecnologias novas, não precisamos de abandonar as antigas", lembra Secundino Correia, investigador na área do software inclusivo.

Quem estuda a relação das tecnologias da informação e comunicação (TIC) com a escola, diz que a discussão sobre usar ou não está ultrapassada. A pergunta mais atual a ser posta é como as usar? E existem várias respostas. Para Jeroen van Merriënboer, o uso das tecnologias em contexto educacional só é efetivo se tiver por base um "modelo de ensino holístico". Ou seja, focado na relação entre as aprendizagens e não na sua mera soma.

Especialista em design da instrução, Merriënboer concebeu um modelo para a criação de ambientes de aprendizagem multimédia. O 4C/ID estabelece que "as tarefas de aprendizagem baseadas na vida real são a força motriz para aprender". Por isso, constituem o primeiro componente de qualquer ambiente de aprendizagem multimédia. Ao qual se acrescem: a existência de informação de apoio para a resolução de problemas (como livros e materiais multimédia) e de informação processual, com instruções prévias efeedback corretivo. Por último, o modelo requer como quarto componente a prática de tarefas por partes, através de exercícios adicionais destinados à consolidação de rotinas exigindo um grau elevado de automatismo.

Cada uma destas componentes pode integrar o recurso às novas tecnologias. Durante a sua apresentação, Merriënboer resume essa ligação. Mostra que as tarefas de aprendizagem podem incluir simulações do real e a criação de portefólios. Também que o hipermédia e o multimédia (com animações e vídeo) podem ser ferramentas úteis para reunir informação de apoio aos alunos. E que o recurso a sistemas de ajuda online ou às tecnologias móveis (smartphones) facilitam o acesso à informação processual. O computador, através dos programas CBT, constitui desde logo uma mais-valia na prática de tarefas.

Do lado da produção, os designers podem ver neste modelo um contributo importante para a criação de mensagens educacionais. Mas uma outra questão se coloca: em que circunstâncias estes novos ambientes de aprendizagem são ou não desejados? A investigação futura dará seguramente várias respostas.

De portátil ou com lápis?"Continuo a gostar imenso de uma tecnologia maravilhosa que é o papel e o lápis", confessa Secundino Correia à assistência, mas o desabafo não traduz um pessimismo tecnológico. Pelo contrário, na sala de aula equipada com computadores e quadros interativos, a aprendizagem é mais fácil, defende o coautor e tradutor de software educativo. No entanto, "as novas e velhas tecnologias podem e devem conviver na sala de aula", alerta.

Ainda assim, João Paiva, professor na secção de educação do Departamento de Química, da Universidade do Porto, reconhece: "Há pessoas excessivamente reativas às TIC." "Muitos desconfiam do seu potencial educativo." Aos professores assusta o "copy/pastedesonesto", escreve o orador na comunicação presente no livro editado a propósito das conferências. Ao ponto de persistirem os reptos: "Vão fazer este trabalho mas não usam a Internet". Mas a questão fundamental, alerta João Paiva, "não é não usar", antes "usar bem".

Ao abordar as novas tecnologias é incontornável uma reflexão sobre o Plano Tecnológico da Educação (PTE). Que elevou Portugal ao topo dos países com maior número de computadores por aluno. Da escalada nos rankings internacionais ao fim do programa que levou à distribuição massiva de portáteis às crianças do 1.º ciclo do ensino básico, há muita análise a ser feita. Secundino Correia aponta uma questão por esclarecer: "O que se fez com os 400 mil computadores Magalhães distribuídos?" A resposta será conhecida com a publicação do estudo "Navegando com o Magalhães", sobre a iniciativa e. escolinha, em curso na Universidade do Minho.

O entusiasmo com o uso da tecnologia na sala de aula é, muitas vezes, acompanhado pela ideia de que só ela poderá preparar as crianças para a vida adulta. Secundino Correia discorda desta última premissa: "A escola preocupa-se muito em preparar para o futuro, mas a preocupação deve ser em resolver os problemas que os alunos têm no momento." A sua proposta é uma mudança no paradigma. "E se educássemos as crianças para as suas necessidades reais e presentes?"

Numa sociedade em constante mutação, muitos pensadores questionam como será a vida adulta das crianças e jovens de hoje e qual a melhor forma de as educar para os seus desafios. A questão é colocada a João Paiva: "No ensino superior aconselha os alunos a seguir uma especialização ou uma formação de banda larga?" O investigador responde: "Tenho filhos nessa idade e aconselhei-os a optar por uma formação de banda larga que cultive o gosto por conhecer para além da utilidade." Secundino Correia concorda. Pensando nos mais novos questiona: "Preparar para uma profissão para daqui a 15 anos? Quem sabe que profissões vão ser essas?"

Carlos Fiolhais, cientista e organizador das conferências "Questões-Chave da Educação", é chamado a intervir no debate. "Vi surgir os computadores, depois vagas sucessivas de tecnologias e sempre tentei apoderar-me de cada novidade. Falava-se em realidade virtual e lá ia eu com os alunos ver o que era. Falava-se em tecnologia móvel e lá estava eu com os alunos novamente..."

Com mais de 30 anos a dar aulas, confidencia à assistência: "A conclusão a que este modesto professor chegou é que nunca encontrou soluções completas para problemas que continuam a existir. Às vezes há uma ajuda. Mas as tecnologias sem o professor não funcionam". O público concorda, ouvem-se fortes aplausos

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Estamos entre as 10 melhores escolhas do Estado.


A Escola Padre Ibiapina, mais uma vez comprova que é a melhor escola dos anos iniciais, do ensino fundamental de Soledade PB. Na avaliação nacional do IDEB 2011, ela teve nota 4,6. Para confirmar o sucesso na avaliação nacional, o “grupo” como é mais conhecida, repete o índice de qualidade, desta vez com o ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA PARAÍBA – IDEB PB 2012, com nota de 5,0. Isto significa que, das 62 escolas estaduais (da 3ª região de ensino, em 42 municípios) avaliadas no 5º ano, apenas 6 estão melhores que o “grupo”: três com nota 5,1; uma com nota 5,3; uma com nota 5,4 e mais uma com nota 5,5.

Segue daqui os parabéns às crianças, familiares, corpo de professores, funcionários, coordenadores. Enquanto ela sofre perseguições, responde sempre com bons resultados. É assim que se faz educação. Parabéns a todos e todas.